A participação do Petro de Luanda na Super liga Africana, de acordo com a ANGOP, está condicionada, devido à suspensão de todas as actividades futebolísticas, por dois anos, aplicada aos bicampeões pela Federação Angolana de Futebol (FAF), por suposta prática de corrupção. Na última Sexta-feira, o Conselho de Disciplina da FAF anunciou a sanção ao clube mais titulado do Campeonato Nacional de futebol “Girabola”, com 17 troféus.
Assim, o Comité da Superliga Africana, organizadora da primeira edição do evento, condiciona a presença do único representante angolano na prova, que inicia em 20 de Novembro e termina no mês seguinte.
No caso de corrupção, em que também estão envolvidos o Kabuscorp do Palanca e a Académica do Lobito (também sancionada), o Petro é citado como tendo negociado com o técnico Agostinho Tramagal um valor monetário para vencer o 1º de Agosto na ponta final do Girabola2022-23. Realizado Sábado, o sorteio da prova continental colocou o Petro de Luanda na rota do Mamelodi Sundowns, da África do Sul, na primeira jornada.
O torneio terá a participação de oito equipas, em vez das 24 previstas inicialmente, designadamente Petro de Luanda, Simba SC, Enyimba FC, TP Mazembe, Al Ahly SC, Wydad AC, Esperance de Tunis e Mamelodi Sundowns. A organização da competição, que será aberta na Tanzânia, estipula um valor pecuniário para cada concorrente de 700.000 dólares (cerca de 577,5 milhões de kwanzas), referente à taxa de participação.