O presidente do Bravos do Maquis do Moxico, Manuel Docas, afirmou, ontem, que o seu pelouro reúne condições financeiras, visando a participação nas preliminares da Taça da Confederação Africana, prova que figura em primeiro lugar na lista de prioridades para a temporada 2024/2025.
Em declarações a este jornal, Manuel Docas reconheceu que a sua agremiação terá muitos obstáculos para carimbar o passaporte à fase de grupos da segunda prova mais importante do calendário da Confederação Africana de Futebol (CAF), tendo justificado que os adversários reúnem valências tanto a nível técnico quanto táctico.
Por isso, a formação da cidade do Luena, que deixou, ontem, a capital angolana, estará na cidade sul-africana de Johannesburg durante 21 dias para cumprir um estágio pré-competitivo no sentido de se apresentar de “pedra e cal” na prova que visa homenagear o antigo presidente da África do Sul, Nelson Mandela.
Manuel Docas disse que o grupo às ordens de Mário Soares vai realizar cinco jogos de controlo, sendo três da primeira e duas da segunda liga. “Temos condições para participar das Afrotaças. Queremos chegar longe nesta prova.
É claro que estaremos em três frentes, mas vamos priorizar as Afrotaças”, disse. Na Taça da Confederação, o Bravos do Maquis do Moxico vai medir forças com o Costal Union da Tanzânia.
No entanto, o jogo da primeira mão está previsto para o dia 17 de Agosto, em Luanda, cujo recinto ainda está por se definir, enquanto o jogo de resposta acontece no dia 24 do mesmo mês, em Tanga, um cidade portuária mais ao norte da Tanzânia, no estádio Mkwakwani Stadium, com capacidade para 15 mil almas.
Esta é a segunda presença do Maquis na prova, após ter sido eliminado na edição de 2020, ao perder na República Democrática do Congo por 1- 2, para o Motema Pembe em jogo a contar para a segunda mão da segunda pré eliminatória de acesso a fase de grupos da competição.
Na primeira mão, os maquisardes tinham perdido nos Coqueiros por uma bola sem resposta.