Em declarações à Rádio Cinco, o defesa central do Botafogo e da Selecção Nacional de futebol, Bastos Quissanga, de 33 anos, fez saber que não tem apanhado com frequência o Girabola, Campeonato Nacional de futebol.
“Acho que o nível competitivo baixou. Ainda assim, continuamos a ter jogadores de qualidade e precisamos de repensar profundamente o Girabola”, aconselhou o ‘zagueiro’.
Bastos Quissanga, que se sagrou campeão do Brasileirão e Copa Libertadores da América, afirmou que os jogadores com qualidade do Girabola acabam por dar consistência à Selecção Nacional de futebol.
Por outro lado, Bastos Quissanga revelou que começou a dar os primeiros passos no mundo do futebol no bairro com os amigos, depois tentou a sorte no escalão de juvenis do Atlético Sport Aviação (ASA).
“Nos juvenis, cheguei a ser inscrito no ASA. Mas no ano a seguir, quando subi para os juniores, não pude dar sequência, uma vez que não constava nos planos do treinador.
Foi daí que fui tentar a sorte no Petro de Luanda”, explicou. Bastos Quissanga contou que os testes no clube tricolor correram bem.
Aliás, o jogador frisou que naquela altura o Petro de Luanda apostava muito nos jovens com talento. “Em verdade, tive a sorte de chegar à equipa principal do Catetão, em 2010. No Petro de Luanda, conquistei a Taça de Angola e a Supertaça em 2013, recordou.
Na ocasião, o internacional angolano Bastos Quissanga assegurou que tem mais dois anos de contrato com o Botafogo, campeão do Brasileirão e da Taça Libertadores da América.
Bastos Quissanga, que foi eleito melhor defesa central do campeonato brasileiro de futebol da primeira divisão, garantiu que continuará a trabalhar para dignificar as cores do Botafogo.
Bastos Quissanga teve passagem pelo Rostov, da Rússia; Lazio, de Itália; Al-Ain e Al-Ahli, ambas da Arábia Saudita