Angola, por não ter conformado atempadamente a sua legislação desportiva ao estatuto da Agência Mundial Antidopagem (WADA), aguarda nos próximos dias pela decisão do Comité Executivo daquele órgão.
Na semana passada, membros da WADA avaliaram o caso de Angola na reunião que decorreu em Lausanne, na Suíça, por isso o Comité Olímpico Angolano (COA) está suspenso e proibido de usar os símbolos nacionais nas competições internacionais.
Após Angola ter aprovada a Lei Antidopagem em Fevereiro passado, os órgãos competentes enviaram o diploma para a WADA.
No entanto, o organismo que controla o doping no mundo devolveu ao país e a lei, por sua vez, regressou à Assembleia Nacional, onde está a ser discutida na especialidade para depois ir para a generalidade.
Na capital, onde está localizada a sede da FIFA, o Comité de Revisão de Conformidade, conhecido por ser rigoroso nas suas alegações, para além de Angola, observaram outros países que estão na mesma condição.
Por serem países membros do órgão que controla o antidoping no mundo, incluindo Angola, deveriam ter cumprido as orientações sob pena de perderem os privilégios impostos nas competições internacionais.
Aliás, os Jogos Olímpicos de Paris 2024 estão à porta, porém o COA já tem inscrito na sua folha de serviço várias modalidades qualificadas para a maior festa do olimpismo em Agosto e Setembro próximo.
De acordo com o site oficial da WADA, se a sanção de Angola não for levantada, o Comité Executivo vai monitorar os movimentos desportivos do país, sendo que não poderá participar nas competições em que a agência estiver.
Entre outras proibições, não hastear a bandeira, assim como não receberá também quaisquer fundos provenientes da WADA para estruturar ou desenvolver um projecto ligado ao sector.