Angola qualificou 20 atletas para o Campeonato do Mundo de Artes Marciais Mistas (MMA-sigla em inglês), a disputar-se de 20 a 25 de Novembro, na Albânia
Dos 39 integrantes da selecção nacional, distribuídos em várias categorias, no Campeonato Africano, terminado esse Domingo, no pavilhão Multiusos do Kilamba, em Luanda, com vitória de Angola, 20 se qualificaram para o mundial.
No balanço do evento continental, onde os anfitriões obtiveram 18 medalhas de ouro, 14 de prata e sete de bronze, o presidente da federação afirmou à ANGOP que se constituiu desafio criar condições para que Angola se faça presente com este número de atletas.
Armando Diogo afirmou que o Campeonato do Mundo sempre foi a prioridade do seu elenco, depois, obviamente, do africano, mas que a perspectiva nunca foi qualificar mais de 10 atletas.
Recordou que na edição passada da prova mundial, decorrida em 2021, na Sérvia, Angola participou com seis representantes, obtendo a sexta posição na classificação geral.
Naquela ocasião, Maurio Silva conquistou uma medalha de ouro em masculinos, na categoria de 61kgs, enquanto Daniela Mandanji foi medalha de bronze, em femininos.
Sobre a prova continental, Armando Diogo considera ter sido positiva pelo nível de organização e qualidade das infra-estruturas tanto do palco do evento como hoteleiras, além de outras condições inerentes colocadas à disposição das delegações.
O africano contou com a participação de cinco países, Angola (com 39 atletas), República Democrática do Congo (sete), Mauritânia (dois), Namíbia (três) e Argélia (um).
Não fizeram parte do evento, Marrocos, devido ao recente sismo que abalou o país, Tunísia e Egipto, que desistiram por solidariedade, Zâmbia e África do Sul, por problemas de transportação, esta última campeã destronada.
A competição foi testemunhada pelo Presidente da Federação Internacional de MMA, Kerrith Brown, pelo Presidente da Confederação Africana, AvinashRamtohul, e outros membros das respectivas organizações.
Na cerimónia de encerramento, a secretária de Estado para os Desportos, Teresa Ulundo, enalteceu o desempenho de Angola, culminando com a conquista do título.
Disse que o Ministério da Juventude e Desportos irá continuar a desempenhar o seu papel de garantir que os atletas tenham boas condições para defenderem o título em 2024, na Namíbia.
Sobre a organização, a responsável considera ter sido positiva, porque foi proporcionada toda segurança aos participantes, sendo que, para ela, Angola demonstrou, mais uma vez, a sua capacidade de realizar eventos de elevado nível de dificuldade.