A Selecção Nacional de futebol termimou ontem a campanha, rumo ao CAN 2025 em Marrocos, sem derrotas dentro e fora de casa. Com catorze pontos, os Palancas Negras bateram a concorrência do Níger, Sudão e também do todo o poderoso Ghana.
Com um saldo de quatro vitórias e dois empates, Angola mostrou que está a trabalhar para voos mais altos no continente africano.
Aliás, as grandes selecções vivem uma crise de (re)afirmação nos dias que correm dentro e fora do continente africano.
Para o efeito, as selecções do “pote” dois e três, no ranking, estão a renascer e a surpreender os grandes nas provas domésticas.
Isso mostra mesmo que a bola é redonda e que não há campeões antecipados, porque os investimentos vão dando mostras de que se pode chegar lá.
Ontem, no embate da última jornada, na cidade de Benghazi, na Líbia, casa emprestada ao Sudão, os Palancas Negras entraram meio apáticos. Apesar do empate sem golos, os pupilos de Pedro Gonçalves fizeram mossa à baliza adversária.
Na primeira parte, Zito Luvumbo e Zini foram os mais irrequietos em campo. No reatamento da partida, Angola entrou mais ousada ofensivamente. Por isso, foi criando perigos à baliza dos sudaneses, mas esses defendiam com calma e clareza os atacantes angolanos.
Na passada sexta-feira, em Luanda, os Palancas Negras também empataram a uma bola com o Ghana, mas os black stars tiveram muitas dificuldades, porque os angolanos foram melhores em campo.