Ontem, vários agentes desportivos abordaram o plano estratégico para o crescimento do andebol, modalidade mais titulada no país, na Conferência Internacional de Andebol “Visão 2030-Olhar o Futuro e Rumo à Excelência, na Escola Nacional de Administração e Políticas Públicas (ENAPP), em Luanda
O presidente da Federação Angolana de Andebol (FAAND), José do Amaral “Maninho”, disse, ontem, que o objectivo da federação é receber o contributo de todos para o bem do desenvolvimento da modalidade. José do Amaral “Maninho” garantiu com o contributo de todos será possível desenvolver um plano estratégico para o crescimento do andebol, tendo acrescentado que é imperioso avaliar o estado actual do desporto dos sete metros.
O responsável federativo afirmou que todas instituições desportivas precisam de ter um plano e a Federação Angolana de Andebol não vai fugir à regra. Apesar de ser um encontro de andebol, o líder da FAAND revelou que foram discutidos temas que podem ser aplicados em outras modalidades, como no futebol, basquetebol, ténis e hóquei em patins e atletismo.
Por sua vez, o presidente do Clube Formiguinhas do Cazenga, Ngouabi Salvador, sublinhou que o desporto comunitário é uma actividade física, essencialmente, desenvolvida nos locais onde as pessoas vivem. Ngouabi Salvador, que também foi prelector no evento, explicou que a questão deste exercício é constitucional, mas carece de apoio das associações e federações. “O desporto comunitário deve ser acompanhado por antigos atletas ou professores de educação física, porque conhecem as metodologias de trabalho”, aconselhou.
Por outro lado, o prelector espanhol Javier Aragão, que participou via Zoom, disse para que a modalidade possa ter sucesso é imperioso ter em conta o material humano. “É importante aproveitar as novas tecnologias que existem no mercado, de modo a conseguir mais da- dos para aumentar o rendimento dos jogadores. Aliás, não só no andebol, mas também noutras modalidades, realçou.