Os adeptos das principais equipas da prova rainha do futebol nacional, incluindo Sagrada Esperança da Lunda-Norte, Wiliete de Benguela, Petro de Luanda e 1.º de Agosto, manifestaram descontentamento em relação à recente decisão da Federação Angolana de Futebol (FAF) e dos clubes de suspender o campeonato por um período prolongado.
Essa paralisação gerou um amplo debate entre os adeptos, que alertam sobre as consequências negativas para o desempenho das equipas. César Peixoto, adepto do Wiliete de Benguela, afirmou que a melhor decisão seria conceder apenas uma semana aos clubes para se prepararem. “Treinos e jogos de controle não são suficientes para manter o ritmo competitivo.
A segunda volta será marcada por um desempenho abaixo do esperado”, revelou. Cristiano Paulo, adepto do Sagrada Esperança, também criticou a decisão da FAF e dos clubes, descrevendo-a como precipitada.
Argumentou que a falta de competição regular fará com que muitos clubes entrem na segunda volta sem a intensidade necessária. “O nível do campeonato vai cair. Precisamos de jogos para manter a adrenalina e a competitividade em alta”, disse.
Por outro lado, Carlos Faria, adepto do Petro de Luanda, expressou sua indignação em relação à nova direção da federação e à postura dos clubes. Sinalizou que a liderança actual está desorientada e não consegue prever as consequências dessa paralisação no desempenho dos clubes.
“É preocupante ver uma gestão que não considera o impacto dessas decisões no futebol angolano. Os clubes não deveriam concordar com essa data”, destacou.
Jorge Neto, adepto fervoroso do 1.º de Agosto, lamentou profundamente a paralisação e suas implicações para o futuro do futebol nacional. “Estamos assistindo a um verdadeiro retrocesso