O presidente da Académica do Lobito, Luís Borges, revelou a este jornal, nesta terça-feira, que o seu pelouro não dispõe de recursos financeiros para disputar a próxima edição do Campeonato Nacional de futebol da primeira divisão, Girabola 2024/2025.
O dirigente expressou o seu descontentamento pelo momento actual da formação da região dos Flamingos, assinalando que tal situação tem vindo a condicionar o arranque dos trabalhos de pré-temporada.
“Não podemos dar início aos trabalhos porque não temos dinheiro para competir nesta época”, começou por dizer. Sublinhou que o seu elenco tem vindo a solicitar apoios junto de entidades Públicas e privadas, mas sem sucesso.
Luís Borges referiu que a formação fundada em 1970 precisa de 300 milhões de kwanzas para custear as despesas com as equipas de arbitragem, alimentação, alojamento, transporte, pagamento de prémios, assim como salários com jogadores e equipa técnica.
O dirigente explicou que o seu “staff” carece destes valores para lutar, também, pela permanência e não por títulos.
“Para títulos precisaríamos de muito mais. Estamos a solicitar apoios mas as empresas mantêm-se em silêncio.
É lamentável”, revelou Luís Borges. Nesta temporada, o clube da província de Benguela estará engajada em duas frentes, designadamente Girabola e Taça de Angola. Na época passada, os lobitangas que- deram-se no décimo primeiro lugar com 31 pontos, resultante de sete vitórias, dez empates e onze vitórias. O Girabola 2024/2025 arranca no dia 31 de Agosto próximo.