Em entrevista a O PAÍS, o tenista angolano Emerson Pedro, nascido no dia 5 de Setembro de 2007, falou sobre o seu percurso na modalidade de ‘ping-pong’. O atleta, que tem no seu currículo 17 títulos nacionais, revelou as dificuldades que tem enfrentado, tendo acrescentado que o ténis precisa de mais apoios
Quando descobriu a paixão pelo ténis?
Descobri a paixão pelo ténis aos 8 anos, por intermédio do meu tio Zidário que também é jogador sénior. Ele convidou-me a ir ao Clube de Ténis de Luanda (CTL), no Estádio dos Coqueiros, na capital angolana. No local, acabei por ter os primeiros contactos com as raquetes e as bolas de ténis. Em verdade, a partir daí, nunca mais parei de praticar porque me apaixonei. Em seguida, o clube acolheu-me como atleta da equipa, onde permaneci durante sete anos e no princípio deste ano fui contratado pelo Clube Jacquisa.
Como chega para o Clube Jacquisa?
Cheguei ao Clube Jacquisa por intermédio do treinador Michel Sebastião. Num certo dia, ele veio ter comigo e disse que havia uma senhora que estava interessada em formar uma equipa, então decidi abraçar o projecto. Mas, naquela altura, eu era o único atleta do clube. Actualmente, somos mais de cinco jogadores. Aliás, é bom frisar que estou neste emblema há 10 meses.
Quando é que decide apostar se- riamente no ténis?
Decidi apostar seriamente na modalidade no ano de 2015, porque descobri o interesse pela modalidade, visto que o ténis ajuda a movimentar os músculos e tem feito bem à saúde durante os 8 anos que pratico.
Quantos títulos já conquistou e qual foi o mais marcante?
Já conquistei 17 títulos nacionais.