No último dia do ano, a capital do país vai acolher, hoje, a tradicional corrida de fim-de-ano denominada “São Silvestre”, com o tiro de largada a ser dado a partir das 17:00. Aguardado com bastante expectativa pelos amantes da modalidade, fundistas nacionais e estrangeiros vão lutar esta tarde pelo ouro na última prova do calendário da Federação Angolana de Atletismo ( FAA), que terá uma distância de dez quilómetros.
Sabe este jornal que o pelouro do presidente Bernardo João tem a máquina afinada e conta com o «forte apoio» do Governo Provincial de Luanda, Ministério do Interior, da Saúde e outros parceiros públicos e privados para o sucesso da prova de cariz internacional. O evento contará com as presenças da República Democrática do Congo, Cuba, Congo, Brasil, Quénia, Guiné-Bissau, Etiópia, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Marrocos, Portugal, Argélia, Rússia e Moçambique.
A São Silvestre é uma competição internacional que já teve a participação dos melhores corredores do mundo, tanto masculinos quanto femininos. Apesar disso, a tradição se mantém viva, pois o atletismo continua a ser praticado em Luanda, Huíla, Namibe, Benguela e Huambo, independentemente das condições.
Não há dúvidas de que a expectativa é de uma disputa acirrada, uma vez que os corredores nacionais têm se destacado nos últimos cinco anos. A prova acontece desde 1954 e teve duas interrupções, designadamente em 1961 e 1978. Em 2021, a competição foi realizada no ano seguinte devido à pandemia de Covid-19.
De realçar que a edição passada foi ganha pelos namibianos Daniel Paulus (29:32) e Helalia Johannes (34:08). No entanto, o corredor angolano, António Teko, terminou na quarta posição, com o tempo de (30:31). Com início no Largo da Mutamba, a prova passa pelas Avenidas Amílcar Cabral, Revolução de Outubro e Ho-Chi- Minh, Alameda Manuel Van- Dúnem, Largo do Kinaxixi, ruas da Missão, Cirilo da Conceição, 4 de Fevereiro, Largo do Baleizão, Rua Francisco das Necessidades e termina no Estádio dos Coqueiros.