No Girabola, Campeonato Nacional, cujas cortinas se abriram pela primeira vez em 1979 do século passado, o desafio entre o 1º de Agosto e o Petro de Luanda é sempre o mais esperado. Por isso, no Domingo, os artistas da bola têm a missão de dar alegria aos adeptos nas bancadas, no desafio da 25ª jornada, no 11 de Novembro, às 16 horas
No Domingo, o 1º de Agosto e o Petro batem-se no tapete verde do Estádio 11 de Novembro, em Luanda, na abertura da 25ª jornada do Girabola 2022/2023, para o clássico número 85, às 16 horas.
No embate que opõe atletas da nova geração, o clube fundado em 1979 do século passado, com a geração de Ndunguidi, Lourenço, Chimalanga, Neto, Mendonça, Dedas, Loló e outros, venceu vinte e oito partidas.
Por sua vez, o clube petrolífero, criado um ano depois do seu rival de longa data, com uma legião de craques como Abel Campos, Savedra, Chico Afonso, Jesus, Lufemba, Felito e Paulão, Gilberto, Flávio e Chara carregam consigo trinta e três triunfos.
Assim, o clássico regista também que as duas formações já empataram em vinte e dois encontros, o coloca a família tricolor numa posição de superioridade dentro e fora das quatro linhas.
O 1º de Agosto e o Petro de Luanda cruzaram pela primeira vez em 1981, pelo que a formação das Forças Armadas venceu o desafio por duas bolas a uma no Estádio dos Coqueiros.
No jogo de resposta, isto é, na segunda volta, a equipa tricolor desforrou-se e venceu pelo mesmo resultado o clube rubro negro que se sentia o “bicho papão” do Nacional.
Reza a história que no ano seguinte ao primeiro encontro, o onze do Catetão aplicou a primeira goleada ao seu rival de longa data, 6-2, resultado que alimentou a rivalidade vigente.
Com esse jogo, o Petro tornouse na segunda melhor equipa do futebol angolano, visto que, para além de conquistar o Girabola de 1982, passeou a sua classe diante dos seus adversários.
Volvidos seis anos, a formação tricolor voltou a aplicar uma nova goleada aos militares, 6-0, numa tarde em que Jesus, Abel Campos e Jesus foram os atletas de serviço.
Em razão disso, a rivalidade não parou, mas o clube das Forças Armadas voltou a ter um período áureo e indelével em 1991 e em 1992 com o técnico Dusan Kondic e atletas como Ndisso, Kiss, Rabolé, Lukau e outros.
Nesses anos, o 1º de Agosto fez o pleno e deu alegria aos seus adeptos, visto que o seu rival de longa data não teve argumentos para contrapor, porque o adversário foi melhor.