Organizado pelos Parceiros Anti-Pirataria (PAP), o evento teve como objectivo conscientizar o público sobre os impactos da pirataria no desenvolvimento cultural e económico do país, além de promover o diálogo sobre estratégias jurídicas e práticas para combater o fenómeno.
A pirataria representa uma ameaça significativa à indústria criativa e à inovação, afectando negativamente a confiança nos sistemas regulatórios e a sustentabilidade das produções locais.
A directora-geral do SENADIAC, Teresa Cassola, destacou que a pirataria impacta não apenas o sector cultural, mas também o desenvolvimento económico do país.
Reforçou a importância da aplicação eficaz das leis de propriedade intelectual, como a Constituição da República e as Leis n.º 15/14 e n.º 3/92, e a sensibilização do público sobre o tema.
Em seguida, a diretora de Assuntos Corporativos da MultiChoice, Estefânia Sousa, enfatizou a necessidade de um esforço conjunto para combater a pirataria. “Proteger os direitos autorais significa valorizar a inovação, garantir a sustentabilidade das indústrias culturais e fomentar a economia nacional”, afirmou.
Apelou ainda para maior compromisso governamental, incluindo a criminalização da pirataria e o investimento em recursos para fortalecer o ecossistema criativo.
No final do evento, foi reforçado o apelo à responsabilidade colectiva na luta contra a pirataria, destacando a importância de proteger a propriedade intelectual para promover a criatividade, atrair investimentos e preservar a identidade cultural de Angola. Os organizadores reafirmaram o compromisso de seguir buscando soluções eficazes para o combate à pirataria no país.