“Diário de um imigrante” é o título da segunda obra literária do jornalista e escritor angolano Vladimir Prata, apresentado na passada sexta-feira, em Lisboa, Portugal, pela chancela da editora portuguesa Pangeia.
O livro, com 167 páginas, é uma ficção autobiográfica, onde relata a sua experiência e a de muitos como ele que abandonaram a pátria em busca de melhores condições.
Filho de uma cabo-verdiana e de um angolano com origem portuguesa, depois de ter exercido a profissão de jornalista durante mais de 20 anos, Vladimir Prata decide deixar para trás a terra que o viu nascer e começar do zero uma nova vida em Portugal.
O prefaciador da obra, Rodrigues Vaz considera o livro de Vladimir Prata como uma “selecção de memórias”. Para o prefaciador e escritor brasileiro Paulo Martins, Vladimir Prata procurou dar o seu quinhão para o desvendamento de seus segredos e de seus valores literários, particularmente no âmbito da cultura, como a de Angola, Moçambique, Cabo Verde ou Guiné-Bissau, com pinceladas que nos trazem conhecimento de uma realidade distante e às vezes estranha e o contacto com uma linguagem rica.