O vencedor da categoria de Artes Plásticas do Prémio Nacional de Cultura e Artes 2024, Joaquim Teixeira “Tchombé”, revelou, ontem, que a classe que representa enfrenta inúmeras dificuldades no Lobito, em Benguela.
Joaquim Teixeira “Tchombé explicou que a situação económica não permite com que os artistas vivam apenas da arte, têm de desempenhar outra profissão em simultâneo para sobreviver.
No caso do mercado benguelense, lamentou que existem poucas pessoas apreciadoras das artes plásticas e com dinheiro para comprar as obras, por isso há muita falta de material. Adicionalmente, fez saber que o material é caro e complica a produção de trabalhos aos próprios fazedores de cultura.
Nessa ordem de ideias, apontou que os artistas acabam por ficar desmotivados e a deixar de desenvolver muitas criações no domínio das artes plásticas na província de Benguela. Para mitigar o impacto destes problemas, solicitou um maior apoio institucional à classe que representa.