No intuito de enaltecer e apoiar a arte contemporânea angolana, o artista plástico Uólofe Griot apresenta, hoje, a sua 6ª exposição individual intitulada “Kijimbuete” (que significa “Símbolo”, na língua nacional kimbundu), a partir das 18 horas, no Elinga Teatro, em Luanda
Nesta exposição, que se fará presentes obras sob técnica acrílica e do marcador sobre tela, Griot pretende carregar as experiências, memórias, conhecimento e sua espiritualidade, uma forma de enaltecer as artes contemporâneas feitas em Angola.
Um trabalho que se traduz à arte do homem moderno, o despertar desse “inestimável” tesouro de imagens e símbolos que o artista afirma carregar nesta exposição, na qual cada elemento marca a profunda relação que evidencia com os esboços que caraterizam a sua pintura.
Segundo Dominick A Maia Tanner, curador, a iniciativa servirá ainda como acto sequencial da comemoração dos 35 anos de existência do Elinga Teatro, celebrado em Maio último.
“Nesta exposição ‘Uólofe’ continuará com a pesquisa iniciada na “lenda” da “Raínha Njinga”. No entanto, a exposição artística servirá também como sequência da celebração de mais um ano de existência do Elinga Teatro”, uma performance que solicita a participação do público”, referiu.
Com este trabalho, o autor pretende mostrar o interesse que tem em celebrar os espaços nacionais de arte e cultura, já que as suas inspirações baseiam-se na apropriação da escrita pictográfica e ideogramas africanos.
O artista que foi galardoado, em 2022, com o Grande Prémio, 1º lugar em Pintura, na ENSA Arte 16ª edição, busca um estilo próprio de criação artística, sendo que os processos de criação emergem dos seus diversificados trabalhos artísticos, nos quais cada elemento marca a profunda relação que o artista evidencia com os esboços que caraterizam a sua pintura.
Sobre o artista De nome verdadeiro Simão André Sebastião, Uólofe Griot é natural de Luanda. É um artista e designer que estudou na Faculdade de Artes – Universidade de Luanda, é actualmente membro da União Nacional dos Artistas Plásticos (UNAP).
O artista que até agora já realizou cerca de cinco exposições individuais e participou em mais de 13 exposições coletivas define-se como um artista contador de histórias, uma vez que tem ganhado notoriedade no meio artístico internacional, com obras que começam a fazer parte de importantes colecções públicas, privadas, nacionais e internacionais.