O director do gabinete da Cultura, Turismo, Juventude e Desportos na província do Huambo, Jeremias Chissanga, assegurou, ontem, a intensificação dos programas de fiscalização para travar a proliferação de seitas religiosas
O responsável disse tratar-se de sessões de instrução pedagógica e divulgação dos instrumentos jurídicos, de modo a evitar a mercantilização dos ensinamentos bíblicos nas comunidades.
Jeremias Chissanga lembrou que, de 2023 até à presente data, foram já solucionados conflitos relacionados com o desentendimento de papéis sociais de 14 instituições religiosas na província do Huambo.
Explicou à Angop que, deste conjunto dez, encontraram soluções imediatas depois da intervenção do Governo e as outras quatro foram encaminhadas para o Serviço de Investigação Criminal (SIC), para a instrução de competentes processo-crimes em consequência da actuação das igrejas ilegais.
Sem revelar a denominação das mesmas, Chissanga reafirmou o compromisso cerrado de combate às igrejas ilegais, através de campanhas voltadas para o de sencorajamento de actos e atitudes eclesiásticas improvisadas que venham a escravizar a população e, ao mesmo tempo, causar sofrimento nas comunidades.
O director disse que estas igrejas foram descobertas mediante vá – rias denúncias anónimas, cujos líderes, por falta de preparação adequada, distorciam os ensinamentos bíblicos e cobravam somas de dinheiro, com promessas de cura e prosperidade.
Pelo facto, espera por mais envolvimento da sociedade em geral no combate das mesmas, através de denúncias, para actuação das autoridades governamentais, por formas a contribuir na organização das comunidades e na responsabilidade social.
As autoridades da província do Huambo têm o controlo de 67 igrejas cristãs reconhecidas e 18 estão em vias de legalização.