Sob a iniciativa do Clube dos Amigos da Dikanza, o projecto “Dikanza no Feminino” realiza, nesta quarta-feira, 26, no Palácio de Ferro, pelas 17h00, uma aula magna de manuseio dos diversos instrumentos musicais tradicionais dirigido ao público feminino
Promovido pelo Clube dos Amigos da Dikanza, em parceria com o Palácio de Ferro, o projecto, que é realizado em alusão ao mês da mulher, visa instruir mulheres a dominarem instrumentos musicais tradicionais, como a dicanza.
Segundo o porta-voz do Palácio de Ferro, Amilton Victor, as aulas serão ministradas pelo músico e instrumentista Jorge Mulumba, que será acompanhado de uma de suas instruídas para impulsionar outras mulheres a ganharem interesse pelo referido instrumento musical.
A iniciativa, explica o porta-voz, tem por objectivo incentivar as mulheres, sobretudo a juventude, a ganhar interesse pelos instrumentos musicais tradicionais, bem como a compreender o seu valor histórico e cultural.
Amilton Victor fez saber que a entrada é gratuita e que as aulas são dirigidas ao público em geral, embora as mulheres sejam o públicoalvo da respectiva iniciativa.
“O evento é estendido a jovens, adolescentes e pessoas adultas, amantes de música, e que pretendem aprender a tocar estes instrumentos ou aprender sobre o seu valor cultural”, explicou.
Ressaltou, por outro lado, a importância dos instrumentos musicais tradicionais na preservação e valorização da identidade cultural dos povos, realçando que os instrumentos são indispensáveis na produção dos temas musicais de vários estilos inconfundíveis do musical nacional, como o semba, a kizomba, o kilapanda e os ritmos folclóricos.
Sobre o Clube Amigos da Dikanza
Criado a 31 de Janeiro do corrente ano, o Clube Amigos da Dikanza surge como uma plataforma de promoção e valorização dos instrumentos musicais tradicionais, especialmente a dicanza.
A plataforma foi criada igualmente com o propósito de incentivar o gosto e uso dos instrumentos tradicionais na produção dos ritmos musicais nacionais, destacando o valor imprescindível que os mesmos têm na construção da identidade cultural de Angola.
Fazem parte do corpo constituinte desta plataforma homens e mulheres artistas das mais variadas áreas, mas que têm a música e os ritmos ancestrais como elemento comum na apreciação da música angolana.