A iniciativa visa dinamizar o espaço cultural com actividades diversas, dando oportunidade aos fazedores de arte nas distintas disciplinas de mostrarem as suas criações
O Club S em Luanda vai, através do seu projecto cultural, alargar em breve o raio de acção noutras disciplinas artísticas, visando dinamizar a actividade neste domínio, informou Rui Silva, gestor do empreendimento.
O responsável referiu que as acções em torno do projecto incidirão sobretudo nas áreas de artesanato, nas artes cénicas, literatura, entre outras.
A intenção, segundo Rui Silva, é dinamizar e desenvolver a actividade por via das artes e espectáculos nas suas mais distintas manifestações, dando assim oportunidade aos fazedores, novos talentos ou criadores anónimos de exibirem a sua arte.
O projecto cultural, lançado como alternativa à actividade de restauração suspensa temporariamente em 2019, por força da Pandemia da COVID-19, já resgatou vários artífices, muitos deles esquecidos, e outros talentos.
“Tivemos um período muito crítico, o da Pandemia da COVID, a forçar a suspensão temporária de toda a actividade de restaurantes, e assim surgiu a área cultural que se vai orientando com espetáculos diversos regularmente”, disse Rui Silva.
O responsável salientou que, actualmente, o Club S vai, no quadro da sua agenda, associando a actividade de restauração com espectáculos musicais e outras atracções de forma regular, como forma de enreter não só os habituais frequentadores do referido espaço, mas também todos os citadinos interessados nos eventos promovidos.
“Temos estado a trabalhar com vários artistas. Realizamos espectáculos com músicos nacionais e estrangeiros, e assim vamos além”, sublinhou.
Rui Silva realçou que, para contemplar os momentos de lazer dos munícipes, o Club agendou para os meses de Abril e Maio vários concertos com artistas dos PALOP, entre os quais Anna Joice, de Angola, Suzana Lubrano, de Cabo Verde, Eneida Marta, da Guiné-Bissau, Paulo Flores, de Angola, entre outros artistas.
Questionado sobre a actividade no domínio têxtil, referiu que esta foi suspensa desde a altura em que o Estado angolano proibiu a saída de divisas para o estrangeiro.