O projecto de criação da “Casa de Angola”, no Reino dos Países Baixos, foi apresentado sábado, durante um evento de relevância cultural e diplomática realizado nas instalações anexas ao Consulado-Geral de Angola em Roterdão.
O facto foi dado a conhecer numa nota de imprensa dos Serviços de Comunicação Institucional e Imprensa (SCII) da Embaixada da República de Angola no Reino da Bélgica, no Grão-Ducado de Luxemburgo e junto da União Europeia.
A cerimónia marcou a iniciativa de membros da comunidade apoiados pelo Consulado Geral, naquele território europeu, engajados na promoção, preservação da cultura e identidade angolanas.
Na ocasião, o Cônsul-Geral de Angola em Roterdão, embaixador Salvador Allende de Jesus, destacou a importância do projecto “Casa de Angola” como um local que congrega a comunidade angolana residente, ponto de encontro onde poderão realizar actividades culturais diversas para o fortalecimento dos laços harmoniosos e integração cultural dos cidadãos angolanos na diáspora.
O chefe da Missão Consular afirmou que o Executivo angolano orienta a realização de acções que promovam a coesão, manifestação e desenvolvimento de projectos culturais no seio da comunidade angolana, por esse motivo compromete-se a trabalhar estreitamente com os responsáveis do projecto.
Joaquim Van-Duném, um dos dinamizadores do aludido projecto, residente neste país há mais de 30 anos, disse que com este projecto nasce uma forte legitimidade comunitária e institucional, um sinal que considera positivo do futuro promissor a muito almejado pela comunidade para o reforço da sua relação cultural com os holandeses.
O co-fundador da associação Africadelic e Mano Produções, coordenador do espaço, afirmou estar empenhado na dinamização e promoção da cultura angolana com base na realização de actividades culturais diversas que pretendem efectuar tanto nas instalações anexadas ao Consulado Geral de Angola naquele país, atribuído para esse fim, assim como em locais de destaque no Reino dos Países Baixos.
O momento alto do evento foi a intervenção do artista José Adelino Barceló de Carvalho “Bonga Kwenda”, ícone da cultura angolana na diáspora, que partilhou com os presentes as suas memórias contextualizadas na música, culinária e tradições, que espelham a angolanidade.