A obra poética intitulada “Inéditos de satã”, do escritor angolano Lopito Feijóo, é apresentada na Sexta-feira, 3, em Lisboa, a partir das 17 horas e 30 minutos, no auditório 11 de Novembro, adstrito à Embaixada de Angola
Esta que é a mais recente obra do autor, que se encontra nessa cidade portuguesa para outras actividades litéro-culturais, é composto por mais de 80 páginas.
Foi escrito no período de confinamento, oito meses dos quais passou em Lisboa em razão da pandemia da Covid-19.
De acordo com a nota a que OPAÍS teve acesso, a obra literária transpira confiança e esperança nas acções e comportamentos das gerações vindouras, com o qual Lopito Feijóo mais uma vez acresce à literatura angolana.
Dividido em três capítulos, no primeiro “Ressonâncias do Sequele”, dedica ao malogrado poeta António Gonçalves, falecido em 2020, aos 60 anos, vítima de doença.
Na segunda parte, com o título “Surpreendente no Auge”, encontramos um dos mais veementes poemas deste conjunto, desafiando as novas gerações a que se ergam e construam, a partir de heranças deixada pelos mais velhos.
Lopito Feijóo estudou Direito em Luanda, na Universidade Agostinho Neto (UAN). É deputado (reformado) da Assembleia Nacional da República de Angola. Poeta e crítico literário, ensinou Literatura Angolana.
É membro fundador da Brigada Jovem de Literatura de Luanda e do Colectivo de Trabalhos Literários OHANDANJ.
É membro da União dos Escritores Angolanos (UEA), onde exerceu o cargo de Secretário de Relações Internacionais.
Actualmente, é o presidente da mesa da assembleia Geral. É membro da Associação Portuguesa de Poetas.
Também, um dos membros fundadores da Academia Angolana de Letras.
Desde 2004, preside a Sociedade Angolana do Direito de Autor (SADIA), dirigindo a Gazeta dos Autores, órgão de divulgação dessa instituição.