Centenas de fãs dos cantores acorreram ao local para assistir ao grande espectáculo deste dia simbólico, que proporcionou as mais destacadas e memoráveis sonoridades exibidas pelos dois artistas.
Com muita força anímica e a seu jeito peculiar, Paulo Flores faziase ao palco quando eram sensivelmente 21 horas e 15 minutos com uma breve introdução da canção que faria a abertura do show, recordando os memoráveis anos 90, realçando a paz, o amor ao próximo, o respeito e a harmonia.
O pontapé de saída foi com o tema Kapuete Kamundanda, com lembranças e poemas, homenageando o seu pai, numa excelente exibição que contou com a participação do rapper Prodígio.
A este primeiro instante, seguiuse Medley com os temas ‘Reencontro’, ‘Coisas da Vida’ e ‘Carta Para a Minha Mãe’, numa ampla interacção com o público que o clamava para ficar, exigindo algumas músicas que aparentemente pareciam não constar do cardápio. Quanto menos esperavam, a questão foi logo resolvida, com algumas surpresas.
Entrava assim para o palco Boy G Mendes, para a segunda parte do show. Para o gáudio dos presentes, o músico interpretou o famoso tema Dali Dala, do álbum Pães D’Ouro, lançado em 1997, que, dado o seu impacto, foi cantado em uníssono com a plateia letra por letra e estrofe por estrofe, do princípio ao fim.
Durante a sua actuação de aproximadamente uma hora e meia, Boy G Mendes procurou levar o público a apreciar os nostálgicos sucessos: Cela Vida, Rabelados, Terra Cretcheu, Pães d’Ouro, Junta Ma Nós e Assim Não, que também foram muito bem aplaudidos e cantados do princípio ao fim com o público.
A sua brilhante actuação tornouse ainda mais animada com interpretação dos sucessos Assim Não, Nha Manera, São Vicente, culminando, às 23 horas e 34 minutos, com a música intitulada Jóia.
O terceiro e último momento do show coube ao anfitrião Paulo Flores, que abriu a sessão com o tema Muxima, cantado em Kinbumdu em companhia de Boy G Mendes, que muitos aplausos obtiveram do público espectador.
Para compensar o esforço do público cada vez mais exigente em matéria de música, Paulo Flores retomou o palco às 22 horas e 55 minutos, com a canção Inocente, a que se seguiram os sucessos Vida, Kalunga, numa miscelânea que culminou com um forte abraço entre o público, a pedido do músico. “Vamos todos dançar e terminamos num abraço entre irmãos.
Abracemo-nos uns aos outros. Estamos a comemorar o dia de África”, disse. A par desta interacção, o ponto mais alto da sua actuação foi marcado com a interpretação das músicas Njila Ya Dikanga, Poema do Semba e outros temas também mixados, culminando o show com o clássico Riqueza e Valor, o conhecido sucesso, Guiné, Cabo Verdade, Angola, Moçambique e São Tomé, com o autor Boy G Mendes.