Mangonvo encontra-se desde o mês de Junho do corrente ano em residência artística no sul de França, em Nice, que vai culminar com a abertura da referida exposição. Segundo o documento a que OPAÍS teve acesso ontem, o artista está a trabalhar numa colecção de obras sobre “A conquista da beleza na antiguidade e na contemporaneidade”.
De acordo com o artista, o ‘‘Projecto Mutação” narra o questionamento pessoal que surge do confronto constante entre a ideia de afeição, amor e a sujeição ao olhar julgador, resultando na busca da paz interior e satisfação do ego.
colecção a ser exposta abrange um conjunto de pinturas e desenhos feitos de acrílico sobre tela. A obra do artista plástico é multifacetada, variando do expressionismo, impressionismo ao surrealismo, passando pela instalação e performance.
Cristiano Mangovo é um artista plástico que nasceu em 1982, na província de Cabinda. Vive e trabalha entre Angola e Portugal. Entre Março e Abril de 2016, o artista plástico foi apoiado pela ProHelvetia, Suisse Arts Council – Fundação Suíça para a Cultura, tendo feito uma instalação e performance pública em Cape Town, África do Sul, no âmbito do Festival Infecting the City, ITC Sessions.
Em 2017, com ajuda da Trust Bank e ainda da Pro-Helvetia, teve numa residência artística na Galeria First Floor Gallery, em Harare, Zimbabwe. Em 2018, foi apoiado pela Fundação Calouste Gulbenkian, no âmbito do “Projecto Luuanda”, para uma residência artística no Centro de Investigação artística Hangar, em Lisboa – Portugal.
Em 2018, Cristiano Mangovo recebeu o Prémio Ensa Arte, na categoria de Grande Prémio de Pintura, sendo que em 2021 foi seleccionado ao Projecto Black Rock Senegal, onde realizou uma residência artística em Dakar, Senegal. Ainda em 2021, recebeu o Prémio de Melhor Artista Lusófono em Artes Visuais em Lisboa, Portugal.