Utilizou caminhos mais difíceis para chegar à Cimangola
Durante a visita do Papa, outra situação que chamou atenção ao coordenador nacional da juventude, na altura, foi o caminho que Sua Santidade escolheu para chegar ao local onde decorreu a grande missa de encerramento, na Cimangola.
Não foi pela via asfaltada, que seria da Lueji A’Nkonde, Ndunduma, Miramar e seguir para o Sambizanga, no antigo Roque Santeiro.
Preferiu o inverso, isto é a Major Kanhangulo, Kima Kieza, na altura havia muita gente ainda a viver em casebres nas montanhas da Boa Vista, e Sua Santidade viu a miséria do povo, de um lado e, do outro, a grandiosidade do nosso mar, a riqueza, o porto e vários navios.
Guilherme da Paixão participou também em vários encontros fora do país, onde teve contacto com Bento XVI, na Austrália, cidade do Sydney, nas jornadas mundiais da juventude.
“Durante a via-sacra, os jovens estavam com muito frio, e Bento XVI connosco ali a aguentar aquele clima, sem se ausentar, até ao término da noite”, lembra.
O jovem classifica a visita do Papa Bento XVI a Angola como um marco histórico, porque o país recebeu, pela segunda vez, um Papa, sendo que há países da Europa que nunca receberam um.
Guilherme sente-se satisfeito por ter tido a oportunidade de conviver com pelo menos três Papas.