A exposição “Cicatrizes Urbanas: Navegando nas Ruínas do Progresso” vai ser inaugurada a 20 de Setembro, em Berlim (Alemanha), no Zitadelle Museen, uma extensão do festival Einsturzende Neubauten/O Futuro já Era, enquadrada nas celebrações dos 15 anos do Goethe- Institut Angola.
Com curadoria de Jamil “Para- sol” Osmar, a mostra vai ser com- posta por obras de artistas angolanos: Mussunda, Eltina Gaspar, Gegé M‘bakudi, Isis Hembe, Madaleth Sanda, Resem Verkron, Nark Luenzi, Shandy Morais, Parasol, Irene A’mosi, Kosmik, Colectivo Circuito Fechado, Anim‘Art e da Alemanha Maximilian.
De acordo com a nota de imprensa enviada ao OPAÍS, os artistas nacionais e estrangeiros, que experimentaram e viveram os desafios, apresentam estes aspectos nesta exposição que se realizou em Luanda, no Cine São Paulo, nas vésperas das celebrações da Goethe-Institut, em Julho.
As obras, segundo a organização, destacam não só as questões infra-estruturais, mas também os danos psicológicos e as disfunções de subsistência que provocam. Ao abordar estas questões, refere, pode-se promover um ambiente mais inclusivo e solidário que nutre tanto o corpo como a mente, enquanto tranquiliza a diversidade distintiva da pequena grande capital.
“Por enquanto, esta exposição não só lança luz sobre estas cicatrizes físicas e psicológicas, mas também apela a uma reimaginação dos espaços urbanos que dê prioridade ao bem-estar e à saúde mental de todos os habitantes”, frisou.
A exposição é mais uma oportunidade para o Goethe-Institut Angola reforçar o seu principal objectivo com a promoção do intercâmbio internacional entre Angola, Alemanha e o mundo, desenvolvendo projectos locais e colaborações entre artistas dos dois lados.
O festival é uma iniciativa do Goethe-Institut Angola, em parceria com Zitadelle, Governo Provincial de Luanda, Instituto Angolano do Cinema e Audiovisual, Ordem dos Arquitectos de Angola, Grupo Chamavo, Gauff, entre outras organizações.