Numa conferência de imprensa realizada esta Quinta-feira, 15, a coordenadora do concurso Moda Luanda 2018, Karina Barbosa, revelou que pretende-se alargar o desenvolvimento no sector têxtil e de micro indústrias de confecção
POR: Valquíria Martins
Para a 21ª edição do concurso de moda que terá lugar nos dias 30 e 31 do corrente mês, um evento que, segundo Karina Barbosa, será um palco para a promoção da moda e, de alguma forma, contribuirá para o crescimento da indústria têxtil, de vestuário, e não só, em Angola. Promovido pela Step Models, o Moda Luanda visa distinguir as categorias de Moda, Música, TV e Cinema. Sem avançar mais dados, Karina Barbosa declarou também que o evento contará com um grupo de criadores de moda para ambos os sexos, que este ano participarão pela primeira. Ainda no âmbito da organização do Moda Luanda, Karina referiu que pretendem superar-se a cada ano, a nível de maior produção, visando superar as expectativas dos presentes.
“Queremos ser o maior palco de divulgação de moda nacional”, salientou. Para um dos nomeados deste ano, na categoria de TV, David Diogo, jornalista de uma das cadeias televisivas do país, considera um privilégio estar presente entre os indicados para o troféu na supracitada categoria. O mesmo declarou que já participou no moda Luanda, em anos anteriores, embora não tenha arrebatado prémio algum . Quanto à questão do Troféu Moda Luanda 2018, a votação do público está aberta desde ontem, Sexta- feira, até ao dia 29 de Março. Com 30 manequins do sexo feminino, 15 masculinos e uma equipa de trabalho constituída por mais 120 pessoas, darão vida a este evento que ao longo dos últimos 20 anos cresceu e afirmou-se como evento de referência da moda angolana.
A empresária
Carismática, empreendedora, multifacética, Karina Barbosa começou como manequim, fundou e dirige a STEP, uma das mais prestigiadas agências de modelos de Angola, formou Maria Borges e Sharam Diniz, as primeiras angolanas a brilhar nas passerelles de moda internacionais. Foi apresentadora na RTP, do programa «Made in África», e agora voltou ao «pequeno ecrã» com o programa «Vamos conversar», na DSTV. Recentemente criou a STEP Music, uma empresa presente em Angola e Portugal, dedicada ao agenciamento e gestão de carreiras de artistas angolanos ao nível internacional. Uma apreciação rigorosa do seu percurso, obriga-nos a considerar que o seu nome pertence à história da moda angolana.