Carolina Cerqueira para ‘para advogou a necessidade de se prestar maior apoio material e humano ao Ballet Nacional de Angola, incrementando acções de formação e modernização, com vista à sua redinamização
Para o efeito, o Ballet Nacional poderá contar com os serviços do Complexo das Escolas de Artes CEARTE) para beneficiar de forma regular de formação artística.
A governante, que teceu estas considerações durante o encontro que manteve com os integrantes do Ballet Nacional de Angola, adiantou que o grupo deve apostar mais na diversificação do seu reportório e diversificação com vista a melhorar as actuações de forma a suscitar mais interesse de um público cada vez mais exigente e crítico e afirmarse no diversificado painel artístico de grande qualidade que o país actualmente conhece. Por outro lado, a sua reestruturação e modernização poderá proporcionar formas de rentabilidade que ajudariam a suprir as dificuldades que enfrentam e lhes permita projectar activida-des ao nível local e noutras localidades do país e no estrangeiro.
“A divulgação da matriz cultural angolana e a inserção de jovens talentos para esta importante modalidade artística pode constituir uma forma de ocupar os tempos livres da juventude e capacitalas para o exercício de actividades criativas de interesse social e rentáveis”, afirmou a governante.
A ministra prometeu apoio institucional ao grupo no sentido de se revitalizar a sua actividade e impulsionar o desenvolvimento da dança no quadro das modalidades artísticas a serem disseminadas nos municípios através da valorização dos usos e costumes nacionais. O Ballet Nacional de Angola foi constituído no dia 6 de Novembro de 1996 e funciona como órgão dependente do Ministério da Cultura, através da então Direcção Nacional de Acção Cultural.
Com a recente aprovação do Estatuto Orgânico do Ministério da Cultura, competirá à Direcção Nacional da Cultura atender às várias modalidades artísticas e garantir o apoio institucional em vários domínios. O colectivo do Ballet Nacional de Angola, que já se exibiu em variados palcos nacionais e também em países estrangeiros como Portugal, Turquia, Brasil, Egipto e Japão, é integrado por 16 bailarinos e 10 instrumentistas que usam o batuque, a puita, a marimba, ngoinge e mbondo.