O seu trabalho cresceu ao longo dos anos em sensibilidade artística, tornando-se referência em vários lugares do mundo, daí ter sido um dos artistas escolhidos para participar desta mostra que junta criadores de vários países
O artista plástico Miguel Barros participa desde Quarta-feira, 2 de Fevereiro, na Colors Of Humanity Art Gallery “Red” 2023 Show, (Galeria de Arte Cores da Humanidade), com as obras “Earth Is Bleeding I e II” (“A Terra Está Sangrando I e II), um projecto solidário de apoio à Cruz Vermelha Internacional, na Pensilvânia, Estados Unidos da América.
As obras, produzidas a óleo sobre tela, Calgary 2023, integrarão o projecto até ao dia 28 deste mês e representam a essência da “Alma do Planeta Terra”.
O evento conta com a participação de artistas de 19 estados diferentes dos EUA, e de nove outros países, entre os quais a Austrália, o Brasil, a Bulgária, Canadá, o Japão, a Nova Zelândia, a Polônia, a Coréia do Sul e a Holanda.
Trata-se de uma variedade de estilos e meios inscritos, incluindo obras em acrílico, colagem, digital, vidro, tinta, mídia mista, óleo, papel, pastel, fotografia, gesso, gravura e aquarela.
“É nossa esperança que um pequeno acto de generosidade e solidariedade floresça e cresça para judar outras pessoas.
Estou muito feliz por fazer parte deste projecto da Colors Of Humanity Art Gallery “Red” 2023 Show colaborando no apoio à Cruz Vermelha”, disse Miguel Barros.
Questionado sobre o título atribuído à obra, o artista esclareceu que a terra está a sangrar, porque estamos a magoá-la constantemente neste comportamento egoísta e a sugar toda a pesquisa natural, sem pensar quanto vai custar para todos nós.
No seu entender, é como se de um corte na alma do Planeta Terra se tratasse, e que todos devemos cuidar e tentar fazer o nosso melhor para melhorar e curar este trágico caminho que ainda percorremos.
Não obstante esses factores, o artista admitiu haver esperança, porque há uma eventual mudança no comportamento humano. “Um dia todos nós podemos viver num lugar melhor para todos nós reunirmos.
Deveríamos construir”, realçou o artista, manifestando igualmente a sua satisfação por integrar o projecto e doar para este evento de apoio à Cruz Vermelha Internacional.
Beneficiário
Dez por cento de todas as taxas de entrada da exposição serão doados à Cruz Vermelha. De salientar que a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (IFRC) é a maior organização humanitária do mundo, prestando assistência sem discriminação de nacionalidade, raça, crenças religiosas, classe ou opiniões políticas.