O espectáculo, de acordo com o documento enviado ao OPAÍS, explora as nuances do amor, da paixão e da dor em três tons vibrantes: o vermelho vibrante da paixão avassaladora, o vermelho da rosa que simboliza o amor e o vermelho de sangue da perda.
Através de performances originais, de acordo com “Três Tons de Vermelho”, será um momento de compartilhar histórias e reflexões que ressoam com a experiência universal e humana da mulher.
As performances, segundo a artista, terão o acompanhamento de uma Orquestra Sonora e serão apresentados textos que considera profundos.
Este espectáculo, pela sua natureza, Lua Mbaji referiu ser uma experiência transformadora, pelo que convida o público a reflectir sobre as emoções que regem a vida humana.
“Apelo que os espectadores devem prepararse para serem tocados de forma tão íntimos pelas palavras emocionantes a serem soltas a cada texto que desvendam, as complexidades do amor, da paixão e da dor em suas diferentes nuances, com performances e melodias que intensificam o impacto emocional de cada palavra e histórias a serem contadas, criando uma atmosfera envolvente e única”, frisou.
Lua Mbeji, pseudônimo artístico de Adolfina da Cruz, é uma artista multidisciplinar e mentora do projecto Slam Lunar. Participou em vários concursos literários.
Em 2020, sagrou-se campeã do Muhato Spoken, evento voltado para batalha de spoken word, só para mulheres, de igual modo campeã do concurso É de Género, promovido pela academia Mosaico.
No mesmo ano ficou em 2.º lugar do Slam das Minas Suburbanas (Brasil), posição ora alcançada no Slam Tundawala.
Lua conta ainda com participações nas antologias “Há uma luta na voz” e “Memórias com sabor a Luanda”, ambas lançadas no ano de 2021.