Poucos quadros são tão conhecidas quanto a Mona Lisa, de Leonardo Da Vinci. Sua popularidade faz com que seja difícil separar factos de ficção.
Uma das maiores controvérsias sobre a obra é justamente a identidade da modelo retratada. Oficialmente, acreditase que este rosto plácido seja da esposa do comerciante florentino Francesco del Giocondo, Lisa del Gioconda. Mas, nos últimos anos, tem-se especulado muito sobre sua veracidade.
Ao longo dos últimos séculos, também foi dito inúmeras vezes que a modelo real da pintura seria a nobre francesa, Costanza d’Avalos (foto), princesa de Altavilla.
No entanto, alguns amantes de arte apontam outra famosa italiana, de nascimento nobre, como a verdadeira Mona Lisa.
Trata-se de Isabella d’Este, patrona das artes na Itália, que tinha um relacionamento cordial com o pintor, como mostram as cartas que trocavam.
Mas o que realmente leva a crer que ela seja a verdadeira musa de Da Vinci é um esboço de seu rosto, feito por ele, extremamente semelhante a Mona Lisa.
Mais curioso ainda é a teoria sustentada pelo ex-presidente do Comité Nacional do Patrimônio Cultural da Itália, Silvano Vinceti.
Ele apresentou pesquisas alegando que a Mona Lisa seria, na verdade, uma compilação de duas figuras, sendo uma delas o aprendiz de 20 anos de Da Vinici, Gian Giacomo de Caprotti, mais conhecido como Salaì.
Outro dos mistérios do quadro é o nome da ponte representada logo acima do ombro esquerdo de Mona Lisa. Embora a paisagem pareça distinta, a teoria actual é de que seria a Ponte Buriano, na Toscana. Mas isto ainda é altamente debatido.
Historiadores de arte nunca conseguiram, realmente, rastrear a localização do monumento.