Os agrupamentos “Os Jovens do Prenda” e “Os Kiezos” abrem, a 25 deste mês, a temporada anual do programa Musongué da Tradição, uma realização do Centro Cultural e Recreativo Kilamba
Dedicado a homenagem ao conjunto os Bongos, o primeiro programa do ano contará ainda com as participações de Cristo e Tony do Fumo Filho, na qualidade de artistas convidados, e Botto Trindade, Zeca Moreno e Zeca Terilene.
O gestor do espaço, Estêvão Costa, avançou que se trata de um programa dedicado inteiramente a divulgação e promoção da música angolana feita nas décadas de 60 e 70, dando, desta forma, uma oportunidade ao público de reviver e viver o que de melhor se produziu nas épocas em causa. Para esta jornada, segundo a fonte, está a ser preparado um guião artístico para a satisfação satisfação os frequentadores do espaço, levando-os a uma viagem a um passado rico musicalmente.
Os Jovens do Prenda Os Jovens do Prenda têm um reportório onde se destacam temas como: “Manhã de Domingo”, “Angélica”, “Bela”, “Manuela”, “Sandra”, “Aiué ngongo”, “Ilha virgem, “Tia”, “Farra à madrugada”, “Desespero”, “Fim-desemana”, “Nova Cooperação”, “Gienda ni ubeka”, “Mutudi”, “Gienda ja anami”.
Os Jovens do Prenda surgem em 1964, com a designação Jovens do Catambor, passando ainda nesse mesmo ano a chamarem- se Jovens da Maianga e em 1969 passam a ter a designação de Jovens do Prenda. Os Kiezos Os Kiezos, formado na década de 60 por jovens oriundos de famílias humildes, animaram inicialmente festas de bairros, onde dr se notabilizou, granjeando o reconhecimento nacional.
Motivado por uma paixão pelos ritmos nacionais, a sua música integrou, muitas vezes, influências de estilos musicais de artistas congoleses, latino-americanos, entre outros. Ao longo do seu percurso, Os Kiezos foram autores de músicas como “Milhorró”, “Comboio”, “Princesa Rita”, “Zá boba”, “Monami”, “Jingololo”, “Tristezas não pagam dívidas”, temas que marcaram a vida de angolanos nas décadas de 70 e 80.