O governador da província do Huambo, João Baptista Kussumua, considerou que o mosaico cultural angolano conserva a sua autenticidade e traduz a sua “maravilhosa pureza”, embora influenciada por outras culturas.
Numa exortação distribuída à imprensa, por ocasião do 8 de Janeiro, Dia Nacional da Cultura, o governador sublinhou que apesar das influências, face ao seu entrosamento com outros povos, nada diminui os encantos da cultura angolana. Kussumua defendeu a necessidade de todos os angolanos empenharem- se na preservação dos pilares da cultura tradicional, incentivando os investigadores sociais a primar pela promoção do turismo cultural e a busca de dados históricos sobre a organização social dos antepassados e seus valores.
Sublinhou que desta forma será possível interpretar os fenómenos do presente e prever o futuro comportamental das comunidades. Salientou igualmente que o Governo tem presente as inúmeras dificuldades que assolam os criadores de cultura, tendo acrescentado que o Presidente da República, João Lourenço, tem mantido encontros com a classe artística, incentivando-a a prosseguir na senda das artes, propondo a instalação de uma fábrica discográfica em Angola para facilitar a actividade dos músicos com menos recursos financeiros.
João Baptista Kussumua reconhece o empenho da Igreja na expansão da cultura, do Evangelho e das autoridades tradicionais na dinamização e organização das comunidades e de todos os agentes culturais, que tudo fazem para marcar presença na vida das pessoas através da música popular, do teatro, da escultura, da pintura, das artes plásticas e da poesia.