A edição 2025 do Festival Internacional da Cultura Kongo (Festikongo), que será realizada de 5 a 8 de Julho deste ano, vai contar com a participação de turistas nacionais e estrangeiros, anunciou, domingo, em Mbanza Kongo, o governador provincial do Zaire, Adriano Mendes de Carvalho
O governante fez esse anúncio à imprensa, no final do encontro que manteve com um grupo de turistas nacionais e estrangeiros, que durante o final de semana prolongado visitou o Centro Histórico de Mbanza Kongo para se inteirar do passado histórico e cultural desta localidade.
Segundo o governante, os preparativos para a realização este ano do Festikongo decorrem satisfatoriamente, augurando que a presente edição seja melhor do que a anterior.
“A comissão tem estado a reunir regularmente para que tenhamos uma festa à altura, dos anseios não só da população local como também dos convidados”, sublinhou.
Pelo que consta, mais de 30 turistas nacionais e estrangeiros escalaram no último fim-de-semana a cidade de Mbanza Kongo, capital da província do Zaire.
Durante a sua permanência nas terras do “Kulumbimbi”, foram recebidos pelo governador Adriano Mendes de Carvalho, bem como visitaram monumentos e sítios históricos que compõem o mosaico histórico-cultural de Mbanza Kongo.
O Centro Histórico da Cidade de Mbanza Kongo ganhou o estatuto de Património Mundial a 8 de Julho de 2017, fruto da inclusão na lista de bens e sítios culturais, protegidos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).
A inclusão da antiga capital do Reino do Kongo aconteceu no âmbito da 41ª sessão do Comité do Património Mundial, que decorre na cidade de Cracóvia, na Polónia.
Desde a fundação do reino do Kongo no século XIII, a cidade de Mbanza Kongo foi a capital, o centro político, económico, social e cultural, sede do rei e da sua corte, e centro das decisões.
Mbanza Kongo foi, no século XVII, a maior vila da Costa Ocidental da África Central, com uma densidade populacional de 40 mil habitantes (nativos) e quatro mil europeus.