Já o titular da Pasta da Cultura, Filipe Zau, preocupado com os crimes praticados por líderes de certas confissões em nome da religião, repudiou o comportamento, adiantando que muitas dessas confissões exteriorizam a sua fraca capacidade de gerir conflitos internos, especialmente entre as suas lideranças, abrindo assim facções que, por vezes, dão origem às novas Igrejas, ou até mesmo seitas, como foco para a proliferação do fenómeno religioso.
O governante considerou que comportamentos protagonizados por pessoas comuns levam a inferir que o país se aproxima perigosamente para um quadro de anomia social, carecendo assim de uma intervenção imediata.
“O desejo material da ganância acaba por sobrepor o espírito de solidariedade e de humildade cristã, disse Filipe Zau, acrescentando que as culturas religiosas a que nos fomos habituando não devem abrir espaço a desvirtuações intencionais em nome de Cristo e em prejuízo dos princípios conducentes à boa educação religiosa e cívica dos nossos filhos e netos que terão o dever patriótico de continuar uma Angola cada vez melhor para todos dos angolanos.