O projecto cultural, de carácter semestral, é uma iniciativa que tem estado a proporcionar aos jovens um conjunto de actividades.
Com um total de 12 artistas, o evento que anceia tornar-se em um símbolo nacional de cultura, vai favorecer aos espectadores um conjunto de exibições artísticas, desde exposições, música e teatro, criado pelos jovens Nilton Cassoma e Flávio Fernandes.
De acordo a Nilton Cassoma, realizador, a principal intenção é promover e dar espaço aos novos talentos juvenis, uma iniciativa que visa ocupar de forma saudável e positiva os jovens daquele município.
“O Festival é um projecto cultural de âmbito nacional, que visa dar espaço aos novos talentos e promover assim o autoemprego, ocupar de forma salutar o tempo livre dos jovens, afasta-los de práticas negativas como a criminalidade, prostituição e do alcoolismo”, frisou.
Diferente das edições passadas, Nilton refere que a 6ª edição do projecto vai trazer aos jovens uma diversidade de entretenimento e bastante diversão, dando voz às diferentes inovações culturais que têm surgido nos dias actuais.
O evento, realizado semestralmente em cada ano, no município de Viana, busca, de certa forma, promover os talentos que diariamente nascem no mundo artístico.
Homenagem
Nesta edição, o festival vai homenagear a poetisa angolana Joice Zau, que, de acordo com o realizador, se deve ao seu potencial artístico.
O mesmo acredita que através deste projecto possam surgir outras iniciativas inovadoras e, sobretudo, permitir aos artistas darem os seus primeiros passos no mundo da arte.
“Joice Zau é uma poetisa que incrivelmente tem vindo a se destacar nesta arte da declamação, jovem, que com bastante talento e inovação tem contribuído para o desenvolvimento do projecto”, acrescentou.
Geralmente aderida pelo público juvenil, o realizador defende que actividades do género devem frequentemente ser realizadas para que se crie uma juventude capaz de valorizar e promover a diversidade cultural do país.
Falta de patrocínios
Para Nilton, a falta de apoios para a realização do projecto tem sido um dos principais factores que implicam na ampliação do festival.
Desde a sua estreia, o evento tem sido realizado em diferentes zonas do município, na intenção de estabelecer um maior desenvolvimento ao projecto.
Nilton adianta que, embora até ao momento sem patrocínios, há uma grande necessidade de se valorizar as actividades culturais realizadas em zonas periféricas da cidade.
“Normalmente, o festival acontece duas vezes por ano. Na verdade gostaríamos que se realizasse mais vezes, mas por falta de apoios não conseguimos organizar com uma maior frequência”, disse o realizador.
A necessitar de apoios para dar continuidade às futuras edições, o autor do projecto fez saber que os palcos e locais para a realização dos mesmos têm sido os seus maiores desafios, já que a ideia não se baseia em apenas um único município.