O evento, inserido na jornada comemorativa dos 50 anos da Independência Nacional, termina no próximo dia 8, com a outorga de certificados às mulheres que se destacaram na divulgação das artes cénicas
O Palácio de Ferro, na Baixa de Luanda, é o palco da IX Edição do Festival de Teatro de Mulheres – Festeatro Mulher 2025, que decorre desde segunda-feira, última, sob o lema “De Cabinda ao Cunene, enaltecendo o teatro, valorizando cada mulher que transforma emoção em cena e cultura em legado”.
O evento, dividido em diferentes momentos especiais, conta com a participação de seis coletivos, ambos da capital do país. Foi aberto pela Turma de Teatro da Casa das Artes, que exibiu a peça “A Bela Adormecida”.
A obra, com a duração de 30 minutos, retrata o nascimento da linda princesa Zinaida, que foi festejada e abençoada pelas seis fadas madrinhas. O festival, enquadrado na jornada comemorativa dos 50 Anos da Independência Nacional, prolongar-se-á até ao próximo dia 8, culminando com a outorga de certificados às mulheres que se destacaram na divulgação das Artes Cénicas.
Para a alegria do público admirador do teatro, o festival prosseguiu com outras sessões, envolvendo o Colectivo de Arte Estreia, com a exibição da peça “Cárcere”, que reflete a realidade como ela é– não doce, não amarga.
A obra, com uma pitada de humor à mistura, traz ààona a vida de jovens reclusos, mostrando os seus desafios, esperanças e sonhos, dentro de uma sociedade que os julga antes de entendê-los.
O evento foi ainda marcado com a exibição da obra, “Minha Sogra… Minha namorada pelo Colectivo Arte Twabixila. A peça exibida narra a história de Eva, uma mulher com 55 anos, conservadora dos usos e costumes do passado, que cai em tentação, tornando-se namorada de Melicio, um jovem de 22 anos, por sinal, parceiro da sua filha Rosita de 19 anos.
A agenda do festival, cncontemplanda sessões representativas pelos colcoletivosM Teatro, Filmes Latinidade e Oasis, com as peças, “Quem Pode Sair”, e “S.O.S Mundo das Mulheres”.