Entre as actividades para este dia destaca-se o acto de homenagem, a título póstumo, às vozes do Planalto Central, como o músico Jacinto Tchipa, Justino Handanga, General Vinivini e Chissica Artz, pelo contributo no engrandecimento da música nacional e tradicional.
Este evento, que já se tornou uma marca no país, reserva ainda, nos próximos dias, uma visita guiada à Feira e Exposições de Artes, sessões de filmes, aula magna com Rei Tchongolola Tchongonga, oficina cultural e criativa, a partir das 10h00. Para melhor entreter os amantes da música e das artes, a organização vai ainda proporcionar aos cidadãos o concerto com os músicos Bessa Teixeira, Grupo Katyavala, Tunjila Tua Jokota, Edna Mateia, Família Xiclé, Duo Canhoto, Kimbilixia, Tua Moneca, Ceicy Txavala, Socorro, Kamba Dya Muenho, Dilangues de Ambaka.
Nas edições anteriores do evento, o festival tem permitido, além de outras acrividades, a exibição de temas com foco na diversidade ritmo-musical, enquanto herança material e imaterial, de artistas das várias províncias do país, por formas a apostar na sua preservação e valorização.
O festival emerge da necessidade de contribuir com mais uma plataforma interventiva em prol da valorização e promoção da música e dos instrumentos tradicionais angolanos, cuja primeira edição decorreu em Abril de 2022.
A 2.ª edição do festival, que decorreu sob o lema “Celebremos a Nossa Arte, Preservando o Património Cultural Ancestral e a Cidadania Africana – uma homenagem a Mestre Kituxi”, alberga mais de 25 grupos de música tradicional angolana, oriundos de várias províncias do país, para celebrar a cultura nacional com concertos, exposições, fóruns, oficinas, entre outros. O festival resulta da parceria entre o músico e pesquisador cultural, Jorge Mulumba, e a Produtora Onart.