A .ª edição do festival infantil “Festi Kandengues”, que pretende dinamizar a arte nacional para interacção afectiva entre pais e filhos, arranca neste sábado, 11, às 14 horas, no espaço Arena BAI, na Ilha de Luanda
Durante dois dias serão proporcionados às famílias um conjunto de actividades artísticas, com destaque para a dança, o teatro infantil, a música, a poesia e feiras diversificadas, nesta iniciativa da “Elitycorporative”. Preenchem a programação deste evento artistas como Big Show, músico motivacional, actividades infantis com o grupo de ballet as Rosas do Amor, as Dunaras, um conjunto de dança contemporânea.
Umas das maiores atracções do evento é a apresentação do Sapo Sapinho Sapão, que diverte as crianças com as suas apresentações. Segundo a mentora do projecto, Delma Castro, para esta 1.ª edição o evento voltado às crianças pretende apresentar um número diversificado de actividades artísticas, em que o principal objectivo é promover uma interacção afectiva entre pais e filhos, a fim de obedecer à identidade da iniciativa infantil.
Um evento com o qual almejam fazer com que os pais não só se relacionem com os filhos, mas que conheçam, realmente, a identidade de cada um. Expectante, Delma promete oferecer um evento memorável para os participantes, que acompanharão estas actividades festivas. “A feira pretende ser um evento voltado essencialmente às crianças, em que, de forma singular, decidimos apresentar um conceito diferente sobre a importância dos pais em conhecerem melhor os seus filhos e saberem lidar melhor com eles, mas, obedecendo toda a identidade infantil das crianças”, disse.
Delma Castro realçou ainda que o espectáculo vai, de igual modo, manter a integridade psicossocial e resgatar, através das mais diversas artes, o espírito “inocente” das crianças, que se vai perdendo por conta dos conteúdos nocivos que observam durante o seu crescimento. Um evento dirigido socialmente para crianças devido à necessidade do fortalecimento de vínculos entre as famílias, uma vez que o distanciamento, assim como a falta de interacção têm sido cada vez mais constantes na sociedade angolana.
“A nossa preocupação como organização até ao momento é manter segura a integridade psicossocial das crianças e inibi-las de ouvirem músicas ou de se depararem com conteúdos nocivos à sua idade, o que para nós é inaceitável”, reforçou.