Para já, nos últimos dias foram feitas as respectivas sessões fotográficas do festival com a caracterização daquilo que será a essência do evento que, à semelhança do que foi a primeira edição, espera-se por uma representatividade objectiva do valor histórico e cultural de todo o país, como assegurou a sua mentora, Elaine Caiombo
O festival de cultura (Fest’CUKX), que este ano vai na sua segunda edição, deverá arrancar nos dias 12, 13 e 14 de Maio, em Luanda, com a participação de 16 grupos nas mais diversas disciplinas artísticas.
Para além de representantes de Luanda, o evento deverá contar com a participação de grupos provenientes das províncias do Huambo, Malanje e Bengo, conforme deu a conhecer, ontem, a OPAIS, a mentora do referido projecto, Elaine Caiombo.
Música, dança, teatro, gastronomia, pintura e outras manifestações culturais vão fazer parte do cardápio do evento que vai reunir centenas de pessoas como assegurou Elaine Caiombo.
Para já, nos últimos dias foram feitas as respectivas sessões fotográficas do festival com a caracterização daquilo que será a essência do evento que, à semelhança do que foi a primeira edição, espera-se por uma representatividade objectiva do valor histórico e cultural de todo o país.
Inclusão
De acordo com Elaine Caiombo, a promoção da diversidade cultura do país é a base do referido projecto.
Mas, para este ano, o evento terá valor acrescentado com a questão da inclusão de artistas portadores de deficiência, quer seja em grupo ou a título individual.
Segundo a mentora do projecto, assim como noutras áreas da vida politica e social, também, na cultura os artistas portadores com deficiência têm encontrado várias dificuldades para se afirmarem no mercado, o que acaba por ser um factor de desistência de muitos talentos, quer seja do teatro, da dança, música e noutros segmentos de actuação.
Neste sentido, referiu que o “Fest’CUKX” vai, este ano, dar particular atenção a este grupo de artistas que, apesar da deficiência física, são portadores de talentos e “capacidade artística extraordinária” digna de ser reconhecida ao nível de todo o país.
“Terminamos, agora, no final de Março, a sessão fotográfica do festival onde procuramos dar visibilidade às pessoas portadores de deficiência.
A nossa grande questão é exacamente essa. Unir talentos, independentemente da condição física ou social”, explicou.
Mudar a forma de fazer cultura
Elaine Caiombo disse ainda que o “Fest’CUKX” procura, a cada ano, fazer diferente para dar a conhecer às pessoas que Cultura é muito mais do que aquilo que o mercado tem proporcionado, onde algumas disciplinas têm mais espaço em prejuízo de outras.
Referiu que Angola é grande na sua extensidade e na forma de fazer cultura, pelo que há toda a necessidade de se dar a conhecer esta diversidade nas suas mais variadas formas.
“No Fest’CUKX vamos procurar prestigiar a forma de fazer cultura em Angola. Cada província ou grupo deverá representar uma parte do nosso país”, assegurou.