Nesta mostra estão exibidas réplicas de 50 capas de jornais, que poderão ser apreciadas pelo público até 22 de Maio, acompanhando o Festival de Cinema Documental DOCLUANDA que se realizará a partir do dia 16 do mesmo mês.
São peças de imprensa escrita que acrescentam novas visões, discursos e actores às representações mais habituais da revolução do 25 de abril de 1974.
Assim, incentivam-se novos passos para repensar sobre a revolução conducentes a uma história mais dialogante, equitativa com novos actores em outros contextos a terem voz e visibilidade.
Esta exposição, conforme dita, parte de um mapeamento inicial dos recortes da imprensa local angolana existentes no arquivo da Companhia Diamantes de Angola (Diamang), da Universidade de Coimbra.
O trabalho apresenta informação sobre a imprensa local angolana – O Angolense e Tribuna dos Musseques, A Província de Angola, Diário de Luanda, o Comércio de Angola, no período entre o 25 de Abril de 1974 e o 25 de Abril de 1975 presentes no referido arquivo.
Através do mapeamento de jornais e recortes de imprensa angolanos, portugueses e internacionais no arquivo da Companhia de Diamantes de Angola (Diamang) salvaguardado no Departamento de Ciências da Vida da Universidade de Coimbra, foi possível, por triangulação, comparar os discursos do Sul, de Portugal e do estrangeiro sobre a Revolução de 1974.
Esta exposição, segundo a organização, pretende trazer uma perspectiva diferente sobre a revolução portuguesa, um evento da história de Portugal, resultante do movimento político e social.
Neste caso, o Sul que aqui é ilustrado, nomeadamente por Luanda, capital de um dos territórios no processo de libertação.