No segundo dia de visita a Angola, em Março de 2009, o papa emérito Bento XVI manteve um encontro com jo- vens, no Estádio dos Coqueiros, em Luanda. O músico gospel, Miguel Buila, a convite do Secretário Nacional da Juventude Católica e das Irmãs Paulinas, integrou a comitiva actuando com duas canções.
Pelo facto de na altura o convite ocorrer no início da carreira, o músico agradece pela confiança depositada em si.
Reconhece que o feito tenha suscitado alguma dúvida e inquietação a muitos, mas ainda assim não desistiram de si.
Aquele momento, Miguel Buila descreve como tendo sido único, marcante para sempre em sua vida e que com nostalgia conta hoje aos seus filhos e, de igual modo, há-de fazer o mesmo com os seus netos.
“É um momento que está gravado não só na mente dos católicos, mas também na mente de cantores evangélicos e lembramos todos com muita alegria e satisfação”, recordou.
Em relação às composições apresentadas, explicou não teP elo facto de na altura o convite ocorrer no início da carreira, o músico agradece pela confiança depositada em si.
Reconhece que o feito tenha suscitado alguma dúvida e inquietação a muitos, mas ainda assim não desistiram de si.
Aquele momento, Miguel Buila descreve como tendo sido único, marcante para sempre em sua vida e que com nostalgia conta hoje aos seus filhos e, de igual modo, há-de fazer o mesmo com os seus netos.
“É um momento que está gravado não só na mente dos católicos, mas também na mente de cantores evangélicos e lembramos todos com muita alegria e satisfação”, recordou.
Em relação às composições apresentadas, explicou não terem sido propositadas, pois já tinha várias músicas para o concurso das festividades da Paróquia de São Pedro Apóstolo, um evento que na altura era realizado pelo hoje bispo da diocese de Cabinda, Belmiro Cuica Chissengueti.
O objectivo era de motivar as pessoas a vivenciarem, terem mais conhecimento, espiritualidade sobre o padroeiro que é São Pedro.
Para o efeito compôs muitas músicas sobre São Pedro, mas esta era uma das que escolheu diante das outras, para fazer parte do CD “Renova”. Quando em 2007 pensou em gravar esta música, para que fosse uma deste álbum, ouviram a notícia de que o papa viria a Angola e que era um dos convidados. Para este encontro escolheram as músicas “São Pedro” e “Meu amigo é Jesus”.
Lembra que a canção que cantou olhando ao papa foi a segunda, mas a que norteava à vinda do santo padre era a intitulada “São Pedro”. Tinha também outras, como a cantada por Caló Pascoal e outros músicos, mas a mais ouvida foi esta, pelo ritmo, uma canção folclórica, com o ritmo Kilapanga”, contou.
“Quando comecei a cantar, ao ver pessoas felizes, eufóricas e a desmaiarem com o som da minha voz, e o papa Bento XVI a lacrimejar, admirado ao me ver ali, na minha cadeira. Então foi um momento muito profundo, de muita espiritualidade”, enalteceu. Diante desta actuação, disse que as palavras que Bento XVI proferiu a si é que estava feliz, para que não desistisse, que continuasse com o seu trabalho, a evangelizar os povos.
Disselhe ainda que estava a fazer um excelente trabalho, tendo ainda concedido a sua bênção.
Projeção da carreira
A sua actuação, através desta composição, contribuiu para que fosse mais conhecido no mercado musical, apesar de ter algumas passagens nalguns eventos e com algumas premiações. Também, a sua aparição internacional passou a ser um facto, devido à transmissão em directo para vários países.
A sua agenda sofreu muito incremento de convites e hoje, conforme disse, é o Miguel Buila que é, porque grande parte do seu sucesso deveu-se àquele momento.
“Muita gente viu, sobretudo a Lusofonia viu-me a cantar.
Tem gente que ainda hoje, depois de 15 a 16 anos, lembra deste momento, mesmo não me tendo visto em outras circunstâncias”, contou com entusiamo.
Sente-se feliz pelo facto de esta memória hoje continuar a existir na mente de muitas pessoas. Por essa e outras razões agradeceu ao Padre Armando Pinho, às Irmãs Paulinas e a toda a juventude católica por proporcionarem-lhe este momento.