Segundo o vice-governador provincial para o sector Político e Social do Bengo, o grupo tem representado condignamente os hábitos e costumes da região durante as suas apresentações. As primeiras vestes do grupo, criado em 1977, foram feitas de folhas de bananeiras e sacos de “macuba” e actualmente trajam-se com roupas confeccionadas com algodão, lã e cetim.
O vice-governador provincial para o sector Político e Social do Bengo, António Martins, enalteceu na Quinta-feira, em Caxito, o contributo do grupo carnavalesco União Jovens Independentes do Kingungo (UJIK) em prol do desenvolvimento e preservação da cultural da região. O responsável teceu tais considerações quando intervinha no acto de homenagem ao grupo UJIK, que recebeu por parte do Ministério da Cultura, pelos seus feitos no desenvolvimento da cultura local, principalmente, do carnaval. Segundo o vice-governador, a colectividade tem representado condignamente os hábitos e costumes da região durante as suas apresentações, o que torna o UJIK num grupo de sucesso. Pelo facto de o grupo ser composto, maioritariamente, por jovens, António Martins prevê que a colectividade vai continuar, por muito tempo, a contribuir para o crescimento da cultural do país, no geral, e da província em particular.
A cultura, ressaltou, é um modo de expressar a forma de viver e interpretar os factos da vida e do mundo. Por seu turno, o responsável do grupo, Manuel Van-Dúnem, manifestou a sua satisfação pela homenagem, tendo garantido que a agremiação continuará a trabalhar para o crescimento da cultura na província, preservando a identidade nacional. Afirmou que o grupo vai redobrar esforços no sentido de ocupar lugares cimeiros no carnaval da província do Bengo, para isso vão continuar a contar com o apoio e experiência dos mais velhos. O grupo Carnavalesco União Jovens Independentes do Kingungo, de Caxito, foi criado aos 25 de Janeiro de 1977 e conta com mais de 350 membros.
A agremiação, que já conquistou 15 títulos da classe de adultos e oito na categorial infantil, começou por executar o estilo de dança varina e depois adoptou o semba, que utiliza até a presente data. A colectividade, que teve como primeiro presidente Teresa Felgueira, já foi integrada por nomes sonantes da cultura local e do país como Minguito, Chiquito, Jojó, Man Pepas, Júnior, Xagas, entre outras referências. As primeiras vestes do grupo foram feitas com folhas de bananeiras e sacos de “macuba” e actualmente trajam-se roupas confeccionadas a base de algodão, lã e cetim. Na edição 2018 do carnaval no Bengo, o grupo ficou em 5º lugar, a pior classificação desde a sua fundação.