O músico, com 48 anos de carreira, que é autor de canções como “Luanda, Minha Banda”, “Novembro”, “Do Kayaya”, “Kambuengo”, “Kanela” “Ainda há Tempo”, “Mujimbos”, “Maruvo na Taça”, “Etu Mu Dietu”, “Rosa Baila”, muitas das quais vai apresentar neste evento decorrerá no espaço Toy Getto House.
Segundo o porta-voz do evento, Ananias Muenho, o rei da Kizomba vai animar os seus fãs, apreciadores da cultura nacional e do estilo musical Kizomba, que lhe é característico, num show que será ao vivo, para maior proximidade com o artista.
Ananias referiu que, sendo a primeira vez que o músico vai actuar no Benfica, o público está expectante para ouvir as suas várias sonoridades que marcaram/marcam gerações no país e além-fronteiras.
“Estão todos expectantes para ver e ouvir boa música feita pelo rei da Kizomba, um artista que dispensa apresentação, com grande reportório a nível nacional e internacional”, descreveu.
Neste projecto, onde já passaram nomes sonantes da música angolana, Ananias Muenho disse que pretende elevar a cultura nacional para outras localidades, como no Benfica, para os apreciadores do estilo Kizomba e, em especial, do cantor Eduardo Paím.
Já passaram pelo espaço músicos como Euclides da Lomba, Banda Maravilha. Para as próximas realizações, a organização vai brindar os cidadãos com a actuação do agrupamento musical os Kiezos e outros artistas.
Sobre o cantor
Eduardo Paím nasceu á 14 de Abril de 1964, em Brazzaville, República do Congo, é um músico angolano, que exerceu uma grande influência no circuito musical angolano na década de 80, surgindo no início da década de 90, em Portugal, como um dos mais influentes criadores do gênero musical conhecido como Kizomba.
Em Angola, o ponto alto da sua carreira passa pelos “SOS” um grupo que em 1987 estava no auge da carreira e disputava a atenção da juventude com o “Affra Sound Stars”. Nasceu, então, “Carnaval”, tema escrito por Eduardo Paím.
De Portugal, veio Carlos Alberto Flores “Cabé” que pretendia Eduardo Paím como produtor do disco do seu filho Paulo Flores. O ponto mais alto da carreira foi com a segunda obra, “Do Kayaya”. Paím recebeu o seu primeiro “disco de Ouro”, por vendas superiores a 50 mil cópias.
No terceiro disco, “Kambuengo”, com a música “Rosa Baila”, chegou ao quarto lugar do top: “estava nas rádios e na televisão. Eduardo Paím parou o trânsito em Portugal”.