O artista plástico Da- nick Bumba faz um questionamento à vida na sua primeira exposição individual, que é inaugurada amanhã, às 18 horas, na galeria ELA-Espaço Luanda Arte
Nesta estreia a solo, Danick Bumba continua o seu périplo pelo hiper-realismo (uma técnica que domina commestria) em que apresenta um “questionamento à vida, e à maneira como ela é encarada pela sociedade”. O artista acredita que o espaço entre a vida e a morte é tão curta que acabamos por ser meras lembranças, daí a antecipação dessas lembranças de que seremos no futuro e depois de morrermos.
Em cada obra existe um recurso a metáforas fortes e alegorias poéticas, todas como forma de contar uma história, com vários episódios em que a figura central padece de albinismo. Daniko Kitsissa Bumba, de nome artístico Danick Bumba, de nacionalidade angolana, nasceu em 1997. É formado em Engenharia de Minas pela Universidade Agostinho Neto. Anteriormente, professor de línguas como francês e inglês, hoje artista plástico e produtor artístico. Danick é membro da União Nacional dos Artistas Plásticos (UNAP) e da Brigada de Jovens Artistas Plásticos (BJAP).
É actualmente representado em Angola pelo ELA- Espaço Luanda Arte. Em 2019 fundou o projecto ‘Ateliê Belnique’, que tem como missão formar e instruir jovens aspirantes a artistas plásticos, capacitá-los para a sua autonomia, fazer com que a juventude angolana cultive o prazer na apreciação e valorização da arte.
Através desta iniciativa, Bumba quer ainda que se crie um sentido crítico artístico e claro, fazer chegar a linguagem artística a todas as camadas da sociedade angolana. O ‘mantra’ do projecto é ‘A Arte é Nossa Língua e o Mundo é Nossa Família’.