Criadas condições para o Carnaval comemorativo aos 50 anos de Independência Nacional

Estão criadas as condições para o início, a 01 de Março, da maior festa popular dos angolanos, o Carnaval, na Avenida da República, Bairro Azul, nas distintas classes competitivas

Quarenta e um grupos, oriundos de diferentes pontos de Luanda, dos quais 17 da Classe Infantil, 11 da Classe B e 13 da Classe A, adultos, vão submeter à prova as suas habilidades nos domínios das danças, Semba, Dizanda, Kazukuta, Cabecinha e Varina, no âmbito da comemoração do 50.º Aniversário da Independência Nacional.

Para a abertura do show, este ano, a escolha recaiu ao grupo carnavalesco infantil Geração Sagrada, do município satélite de Viana, com música e dança Semba, um estilo característico desta agremiação, que ao longo dos anos foi conquistando novos adeptos.

A este, seguir-se-ão os grupos, Kassules Admiradores da Kazukuta, do município do Hoji-YaHenda, Sagrada Esperança, do Rangel, Kassules Juventude do Kilamba Kiaxi, entre outros, também com o estilo Semba.

O segundo dia do desfile competitivo, na Classe B, será reservado aos grupos União Mundo Real de Cacuaco, União 54, da Maianga, União Twafundumuka, do Rangel, entre outros, amos no estilo Semba e Kazukuta.

O ponto mais alto desta competição, alusiva ao 50.º Aniversário da Independência Nacional, será o da Classe A, com o desfile não competitivo do União Povo da Quissama, província do Icolo e Bengo, o convidado especial, com a tradicional dança Sambalange.

Já a sessão competitiva estará a cargo do grupo carnavalesco União Twabixila, dos Mulenvos, município de Viana, com a Dizanda, seguido do União 17 de Setembro, do município do Kilamba Kiaxi, com o Semba, o União 10 de Dezembro, da Maianga, com o mesmo estilo, e para variar, o União Operário Kabocomeu, do Município do Sambizanga, com a Kazututa, a que se seguiram outras agremiações nos estilos Semba e Cabecinha.

Superar todas as edições

O secretário-geral da APROAL, António Oliveira “Delon”, em conversa com o Jornal OPAÍS, referiu que a organização está a trabalhar para que outros serviços indispensáveis à actividade possam ser complementados, e estarem ao nível daquilo que são os esforços da Comissão Provincial do Carnaval de Luanda.

O responsável admitiu que, apesar de alguma limitação em termos de meios, esforços estão a envidar-se para tornar o Carnaval uma festa de dimensão dos 50 anos de independência nacional.

A intenção é superar todas as edições, melhorando cada vez mais e melhor a imagem do carnaval, que hoje é muito debatido no que à questão do seu futuro se refere. “Vamos tornar este Carnaval numa dimensão da Angola de 50 anos.

Queremos superar todas as edições, porque a APROAL reviu, não só a data da sua comemoração, mas também reviu-se no compromisso, cada vez mais, de melhorar a imagem do Entrudo”, disse.

Não obstante esses factores, Delon admitiu haver, do lado cultural, um carnaval muito forte que precisa de ser defendido por todos os sectores.

“Temos um Carnaval muito forte, que é um lado cultural, e precisamos defendê-lo, precisamos defender a sua imagem, para que todos os sectores da área social e não só possam intervir e participar directamente na sua resolução”, adiantou.

Indagado ainda quanto à estrutura do carnaval desta edição, Delon realçou que esta não fugirá muito daquilo que era a vida dos anos anteriores, e este ano, com as três classes habituais, estão a trabalhar arduamente para homenagear os 50 anos da independência do país.

 

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