Conforme o porta-voz, os contos serão lidos em português e depois nas línguas nacionais em referência e vice-versa. O mesmo será feito com as adivinhas e adágios populares
Nesta edição, segundo a organização, as atenções estão voltadas para várias obras literárias de contos escritos em línguas nacionais (Kimbundu, tchókwe e kikongo) com o objectivo de impulsionar a valorização da literatura escrita nas línguas locais.
O propósito, de acordo com Anacleto Júnior, porta-voz da actividade, é retirar as lições e as mensagens que cada uma das estórias traz, que retratam as experiências vividas pelos povos num determinado espaço que pode ser real ou fictício.
Para esta edição, a programação inclui contos da tradição angolana com misto de adivinhas, provérbios e adágios das várias regiões em que as línguas supracitadas são predominantes.
Conforme o porta-voz, os contos serão lidos em português e depois nas línguas nacionais em referência e vice-versa. O mesmo será feito com as adivinhas e adágios populares.
“Cada uma destas estórias ou adivinhas tem um contexto social ou uma lição a passar, então elas serão explicadas em português e na língua nacional de que a mesma é oriunda”, explicou Anacleto Júnior.
Na presente edição, estarão em discussão as obras literárias “Dinianga Dia Ngombe e o Veado” e “O cão e o Chacal”, do escritor Héli Chatelain, ambas retiradas dos ‘Contos Populares de Angola’, o livro “Quem Matou o Boi?”, de Mwelo Weto, e a fábula popular “O Passado e o Futuro”.
A programação inclui contos da tradição angolana com misto de adivinhas, provérbios e adágios das várias regiões em que as línguas supracitadas são predominantes.
O evento tem a duração de uma hora e é aberto ao público em geral, com entrada gratuita, podendo participar do mesmo indivíduos de todas as idades e estratos sociais.
Estórias no Imbondeiro
“Estórias no Imbondeiro” é um projecto sociocultural inspirado na tradição oral angolana e no secular imbondeiro da antiga Fábrica de Sabão, na zona do Baleizão, em Luanda, à volta do qual o público se senta durante as sessões em que um historiador conta e explica o sentido de cada estória lida.
Geralmente, o contador residente deste programa é o escritor, docente e jornalista José Luís Mendonça. A iniciativa, de periodicidade mensal, acontece no último sábado de cada mês, com o objectivo de sensibilizar a população, sobretudo os mais jovens, para a importância de conhecer e valorizar a cultura e os costumes tradicionais de Angola.
Em uma das suas edições, por formas a fazer jus ao seu objectivo, as atenções estavam voltadas para várias obras literárias de contos escritos em línguas nacionais (Kimbundu, tchókwe e kikongo) com o objectivo de impulsionar a valorização da literatura escrita nas línguas locais.