O Conjunto cabo-verdiano “Os Tubarões” voltou a subir ao palco, Sexta-feira, 6, no Teatro Tivoli BBVA, situado na Avenida da Liberdade em Lisboa
De acordo com informações publicadas no site do Teatro Tivoli, citadas pelo Inforpress, depois de ter esgotado o Cinema São Jorge em 2015, a formação que revolucionou a música de Cabo Verde voltou a pisar os palcos de Lisboa para recordar e celebrar a memória do malogrado vocalista Ildo Lobo (1953-2004), com a sua discografia.
Temas que fazem parte dos álbuns “Pepe Lopi”, “Tchom di Morgado”, “Djonsinho Cabral”, “Tabanca”, “Tema para dois”, “Os Tubarões”, e “Porton d´nôs Ilha” fazeram parte do repertório do grupo. Tidos como um dos maiores emblemas musicais de Cabo Verde, Os Tubarões são autênticas lendas que espalharam por todo o mundo o seu trabalho, algumas das mais importantes peças do cancioneiro de um país que continua a inspirar o mundo.
A banda começou em 1969, mas só após a Independência de Cabo Verde, a 5 de Julho de 1975, com a entrada de Ildo Lobo e a gravação dos dois primeiros álbuns (Pepe Lopi e Tchon Di Morgado, ambos de 1976), é que a sua carreira começou a ganhar notoriedade.
Ao longo de 18 anos de existência, viriam a gravar mais seis álbuns, como Djonsinho Cabral (1979) e Porton D’Nôs Ilha (1994), marcando uma nova geração. Desfeito em 1994, 10 anos antes do desaparecimento de Ildo Lobo, o grupo só voltou a reunir-se em palco 20 anos depois, no Festival de Gamboa, na Cidade da Praia.
Além de Mário Russo, a formação é constituída por Totó Silva (guitarra), Totinho (saxofone), Jorge Lima (percussão), Jorge Pimpas (bateria), Zeca Couto (piano) e Albertino Évora (vocalista), refere a Inforpress.