Diante das dificuldades no acesso e aquisição de livros nas diferentes comunidades da cidade capital, o professor Adilson Gonçalves juntamente com um grupo de amigos decidiram criar, em Outubro de 2020, a biblioteca “Contr’Ignorância” nas ruas do Marçal
O espaço que venceu a pandemia, aberto numa altura que o mundo lutava contra a Covid-19, nos dias actuais possui pouco mais de 2000 mil livros entre romances, contos, poesia, técnicas de direito, contabilidade, economia e saúde de autores angolanos e estrangeiros.
Inicialmente, a biblioteca funcionava no quintal da Dona Maria Contreiras, considerada como a matriarca da “Contr’Ignorância”, cujas portas foram abertas durante três meses, de Segunda a Sexta-feira.
Mesmo com poucos recursos, como a falta de prateleiras para expôr os livros, e, num espaço despadronizado, Adilson e os seus companheiros, um grupo de oito jovens, com apenas 116 livros, decidiram dar início a este projecto que funciona na perspectiva de garantir a promoção do livro e actividades lúdicas na- quela comunidade.
Mas foi em Dezembro de 2020 que dicidiram fazer uma festa na rua para celebrar o natal, o que despertou a atenção das pessoas que antes sentiam-se inibidas em frequentar o quintal. Adilson viu uma grande adesão neste evento que despertou a atenção dos munícipes que se mostravam curiosos em saber do que se tratava