A garantia foi dada ao jornal OPAÍS por Avelino Mansueto, director do Museu do Reino Kongo, tendo dito que, com essa meta, já não existem razões que possam levar a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) a retirar à cidade de Mbanza Kongo o título de Património Mundial da Humanidade
Angola elevou o grau a 80 por cento do cumprimento das recomendações da UNESCO em relação à preservação da cidade de Mbanza Kongo, que é Património Mundial da Humanidade, atribuído por aquele organismo internacional em 2017.
A garantia foi dada ao jornal OPAÍS por Avelino Mansueto, director do Museu do Reino Kongo, Zaire, tendo dito que, com essa meta, já não existem razões que possam levar a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) a retirar à cidade de Mbanza Kongo o título de Património Mundial da Humanidade.
De acordo com Avelino Mansueto, entre as recomendações constam a retirada das antenas metálicas da Rádio Nacional e da Angola Telecom, a construção em curso do novo Hospital Geral de Mbanza Kongo, a construção de um novo aeroporto local e o saneamento básico à volta de todas as estruturas que abarcam o património mundial.
Com o cumprimento destas e outras recomendações, Avelino Mansueto garante que Angola está, assim, no bom caminho para que, em pouco tempo, cum pra com outras exigências e ter assim todo expediente fechado para tornar o Património Mundial da Humanidade de Mbanza Kongo num verdadeiro roteiro em que os turistas desfrutem de todo seu encanto em segurança e comodidade.
Mais de sete mil turistas visitaram o património
Por outro lado, Avelino Mansueto fez saber que, em 2023, o centro histórico de Mbanza Kongo recebeu um total de 7 mil e 420 visitas de turistas, investigadores, estudantes e outros curiosos da cultura local, entre nacionais e estrangeiros.
Já os primeiros seis meses deste ano, destacou, a localidade contabiliza mais de duas mil visitas, alcançando assim a meta de quase dez mil pessoas que escalaram o centro histórico de Mbanza Kongo.
Entretanto, o museu, a igreja, o antigo lavatório dos reis defuntos e o tribunal tradicional constam dos locais históricos de Mbanza Kongo mais visitados.
Mais investimentos
Outrossim, o responsável apelou aos empresários nacionais e estrangeiros no sentido de investirem mais em Mbanza Kongo, sobretudo no actual contexto em que o mundo valorizou o seu património cultural. No seu entender, o Estado, a nível das políticas públicas, tem feito a sua parte.
Agora, frisou, é necessário que os privados façam igualmente a sua parte, com o investimento necessário que se impõe na área da restauração e hotelaria. “Ao contrário de anteriormente, hoje temos muita gente a visitar a cidade de Mbanza Kongo. Precisamos é que os investidores venham para cá”, defendeu.