A diretora da Companhia de Dança Contemporânea de Angola (CDC Angola), Ana Clara Guerra Marques, defende, uma aposta contínua na formação profissional dos professores de arte
Para a dançarina, um investimento na área de formação de professores e na investigação das vertentes culturais, tanto da dança, música e na criação de mais escolas de artes a todos os níveis, impulsionará a divulgação da cultura angolana internacionalmente.
Na última Sexta-feira, em Luanda, a propósito da situação das artes no país, reiterou que apesar da existência do Complexo das Escolas de Arte (CEARTE), deve-se incluir em todo currículo escolar a disciplina de arte, desde o ensino de base, e que a mesma seja administrada por especialistas da área.
“ Investindo na investigação científica, as pessoas vão perceber o que realmente é essencial, patrimonial e ancestral para o país. É preciso vivenciar a cultura, penso que cada província deveria ter uma biblioteca que retratasse a sua história e tradição, desta forma teria um produto exótico da própria região, de forma atrair turistas nacionais e internacionais”, disse.
Na sua opinião, ainda não se vivencia e nem se valoriza as acções que representam a cultura, de maneira que elas se reflitam na vida social das comunidades.